domingo, 3 de abril de 2011

Amor que não se mede, que não se pede, que não se repete.



Mesmo sabem que é doído, amor utópico e infeliz, insistimos em fazer que o final seja diferente;
mesmo só enxergando dor, decepção, mágoa, tristeza, tornamos as feridas do nosso coração forças para que os próximos dias tudo tomem rumos melhores, chega uma hora que os braços cansam de remar e é perceptível que levar o barco sozinha é impossível...
Abandonar o barco, ali, no meio da maré é a única solução!
E vem aquela onda devastadora de medo, acompanhada da dor e tristeza, que atormenta, tira o chão; sensação de ter um sentimento oprimido, de negarem-te de viver um amor e obrigatoriamente condenam teu futuro a sofrimento e lágrimas. “Você e suas visões pessimistas sobre tudo”, você diria.  
[suspiros] Se você, ao menos, soubesse da imensidão de amor que reside em mim à você [...]
O que conforta é a veracidade de cada "Eu Te Amo" dito,  de ter Remado, Re-amado e Amado, superado rumores dos incrédulos, e de, bem lá no fundo, ter a convicção e a consciência de ter ido até o fim, entregue de corpo e alma.

Hoje abandonei o barco, abdiquei de você, deixando tudo escoar para o fim. Não por falta de amor.
E agora... E agora acabou!
Às vezes penso como Caio: "Se for pra a gente se encontrar, aqui ou na China, a gente se encontra.", e voltaremos a remar o barco a dois. "Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto.[...] Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena."

[...] Mas o que queria, mais que tudo, era que você viesse com toda carência do mundo, que se aliviaria em mim, em noites de amor.
Que todo esse amor vire boas lembranças, motivos ainda de muitos risos, suspiros, e muitos momentos ainda de felicidade a dois.
Eu quero que você leia essa carta e saiba que é sua. Que é pra você, como todos os meus pensamentos.

Meu eterno e imutável paradigma de felicidade, eu amo você... Ah, como eu amo você!

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