sexta-feira, 24 de junho de 2011

É só um desabafo...

Já Disse Caio Fernando Abreu:

"A gente teve uma hora que parecia que ia dar certo. Ia dar, ia dar, sabe quando vai dar? Pra vocês, nem isso. A gente teve a ilusão, mas vocês chegaram depois que mataram a ilusão da gente."

E ninguém nunca resumiu tão bem a minha vida numa só oração.
Mas eu me atrevo a resumir mais ainda! Minha vida em uma palavra: Quase.
Aplicação em uma frase: Quase foi dessa vez.

Quase foi dessa vez que deu certo, quase foi dessa vez que eu consegui... Quase. Ahh o quase!

Sabe quando você tá numa corrida, pode ser de Video Game, chegando perto da linha de chegada, e você nem corre pelo primeiro lugar, você corre pra chegar...
Mas lá perto da chegada, o pneu fura, a gasolina acaba, o carro explode! Você volta automaticamente pra largada e pensa "quase foi dessa vez!"... E de novo, quase.

E isso se repete, tanto e tanto, que você já conhece cada curva da estrada, cada buraco, cada sinal de pare. Mas dá errado, sempre alguma coisa dá errado. Quase, falta pouco... e esse pouco faz uma falta...
Nunca tão pouco foi tão necessário.
Nunca tão pouco fez tanta diferença.
Porque não é pouco, é tudo. É tudo que falta.
Quase, quase lá. Mas não chega. e isso me frustra. isso me cansa
"Estou cansado de construir e demolir sonhos..."
Eu também caio.

Então, num verso caio me diz:
"Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre virgulas, aspas, reticências… eu vou gostando… eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos…"
E eu respondo: Caio Fernando Abreu, Pare de viver minha vida.

"Tente. Sei lá, tem sempre um pôr-do-sol esperando para ser visto."

Eu vou continuar tentado Caio.. Tentando colocar um ponto final nesse quase.


Façam valer.
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Retirado do blog 'As Super sinceras'

domingo, 19 de junho de 2011

[Re]Surgindo.

Olá, querido blog.
Venho, já afirmando, que lembro da sua preciosa existência.
Mas como eu sempre digo: "Só tenho inspiração pra escrever quando estou triste."
E, graças a Deus, tô tãão feliz. "E é um feliz merecido, batalhado." Já dizia Caio Fernando.
Cheia de coisas boas acontecendo, tudo se ajeitando, as pessoas começam a passar percebível aos meus olhos.
Graças a Deus, aos meus amigos, a você.
Sim, a você. Porque me mostrou que não merece nem uma pequena lembrança que eu guarde sua.

Mas, enfim, tô de férias da faculdade, planos ótimos para o São João. 
Mas, enquanto ele não chega, aproveito ma-ra-vi-lh-sa-men-te com meus amigos, colegas, conhecidos, desconhecidos, etc, todos os dias. Porque o importante é aproveitar. rs
Até então, é só isso publicável.

;**
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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Trilha sonora.

Maglore.
Banda baiana, com músicas de toques de pura leveza, que encanta qualquer um.
"Às vezes de um clichê" é apenas um, de seus vários sucessos.
Nem precisa dizer que Maglore me ganhou, né?
Estou louquíssima-desesperada-anciosa para o show de 11/07.

Encantem-se, vocês também, com a linda música do vídeo abaixo.


 




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sexta-feira, 3 de junho de 2011

...

Ouça aqui, mocinha. Não fique pensando que o mundo lhe pertence não. Não caia nessa onda. E outra coisa – não se esforce. Pelo o menos não tanto. Não fique ai remando contra a maré, dando murro em ponta de faca. Veja – se não for pra ser, não vai ser. Acredite em mim. Coisa boba essa sua tentativa de ir além. E olhe, eu não estou pedindo pra você desistir não, não é isso. Eu só quero que você pense mais, que leia mais. Que tenha argumentos melhores. Você está muito nova ainda. Cresce! 


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domingo, 29 de maio de 2011

dEle


Sofrer dói. 
Dói e não é pouco. 
Mas faz um bem danado depois que passa.

Doído e agoniante.

Hoje eu queria falar de tanta coisa, e de nada, ao mesmo tempo.
Estou chata, estranha, triste, vazia. Sufocada em mim mesma, esperando que uma coisa ma-ra-vi-lho-sa aconteça comigo, e me salve dessa vida, dessa dor que ninguém da jeito, dessa nostalgia sem fim.

É tanto, e só.
Me desejem, mentalmente, coisas boas. Eu estou precisando.


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quinta-feira, 26 de maio de 2011

A moça levanta e segue em frente.

Como de costume, Caio sempre está lá em todos os momentos da minha vida. Trazendo-me palavras de fé, de dor, de alegria, de motivação. Sempre iniciando um novo clico, ou fechando um.
E eis que, com fé em Deus, fexei um, com a presença constante de Caio, e abro outro, também com a presença constante de Caio.
"Me desejem, mentalmente, coisas boas. Vou precisar."
dEle, claro.

Logo abaixo, segue um lindo texto do meu lindo Caio. 
Descreve-me, até as entrelinhas, e abre um novo ciclo da minha vida.

 
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Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho é que ela já apanhou demais da vida.
Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça, ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará.
A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente.
Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.


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